01 Mai 2024

São José Operário Gn 1,26-2,3

26Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra”.

27Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.*

28Deus os abençoou: “Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”.

29Deus disse: “Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.

30E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda a erva verde por alimento”. E assim se fez.

31Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio a tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.

2,1Assim foram concluídos o céu, a ter­ra e todo o seu exército.

2Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho.*

3Ele abençoou o sétimo dia e o consagrou, porque nesse dia descansou de toda a obra da Criação.

São José Operário Sl 89,2.3-4.12-13.14 e 16

Resposta: “Ó Senhor, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!

2Antes que se formassem as montanhas, a terra e o universo, desde toda a eternidade vós sois Deus.

3Reduzis o homem à poeira, e dizeis: “Filhos dos homens, retornai ao pó”,*

4porque mil anos, diante de vós, são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite.

12Ensinai-nos a bem contar os nossos dias, para alcançarmos o saber do coração.*

13Voltai-vos, Senhor – quanto tempo tardareis? E sede propício a vossos servos.14Cumulai-nos desde a manhã com as vossas misericórdias, para exultarmos alegres em toda a nossa vida.

 16Manifestai vossa obra aos vossos servidores, e a vossa glória aos seus filhos.

São José Operário Mt 13,54-58

54Foi para a sua cidade e ensinava na sinagoga, de modo que todos diziam admirados: “Donde lhe vem esta sabedoria e esta força miraculosa?

55Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?

56E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde lhe vem, pois, tudo isso?”.

57E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: “É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado”.

58E, por causa da falta de confiança deles, operou ali poucos milagres.

Comentário:

S. José, Operário – Na festa do trabalho festejamos S. José, o trabalhador. Teve como colega Jesus, o operário do Pai e, como Jesus, também ele se sagrou artista do mundo e da história. Profissão de carpinteiro, foi a herança legada por José a Jesus, que aprendeu de sua mão a arte de comer o pão com o suor do rosto. No batismo de suores e cansaços, que José lhe administrou, começa Jesus o batismo de sangue, que terminará na cruz.

S. José representa o trabalhador anônimo, que faz progredir o mundo e a história, sem ruído. A sua estatura exalta a maioria silenciosa dos que nunca protestaram, nunca fizeram greve, porque não sabem ou porque não podem. A contestação, que José sabia era fazer mais e melhor. O seu exemplo consagra o esforço anônimo dos que servem a comunidade e deixam o nome gravado no dever de cada dia. S. José é o profissional do amor perfeito, o artista da humildade e das palavras mansas.

Para S. José trabalhar era fazer a vontade de Deus, operário de sua vinha, contratado a toda hora. Pelo trabalho se humaniza o mundo à nossa imagem e semelhança e damos às coisas um sentido divino. Tem valor sobrenatural, quando referido e associado à obra do Pai, ao trabalho de Jesus em Nazaré. Com o salário do tempo ganhamos a eternidade.

Ó «mestre José», artista do amor a Jesus e a Maria.