Francisco se pôs em comunhão com a comunidade libanesa que ainda se recupera do desastre explosivo ocorrido há dois anos na capital, deixando muitos feridos
O Papa Francisco, após a catequese desta quarta-feira, 3, recordou o segundo aniversário da explosão no porto de Beirute no Líbano. Francisco dirigiu seu pensamento às famílias das vítimas: “Rezo para que todos possam ser consolados pela fé e consolados pela justiça e pela verdade, que nunca podem ser ocultadas”.
O Pontífice desejou que, com a ajuda da comunidade internacional, os libaneses continuem a trilhar o caminho do “renascimento”, seguindo a fidelidade vocacional de serem uma terra de paz e pluralismo, onde comunidades de diferentes religiões possam viver em fraternidade.
A Explosão
O desastre ocorrido no dia 4 de agosto em Beirute, capital do Líbano, deixou diversas pessoas feridas por conta dos vidros que estilhaçaram e varandas que foram derrubadas com o impacto da explosão.
Relatos de agentes da segurança portuária que estavam próximos do acidente afirmaram que diversos galpões abrigavam explosivos. A fatalidade gerou um grande número de feridos e estragos em larga escala.
A Solidariedade da Igreja
Há um ano, o Provincial da Ordem dos Carmelitas Descalços do Líbano, padre Raymond Abdo, reconheceu a contribuição do Papa Francisco e da Igreja Universal. “O Papa Francisco deu-nos esperança para enfrentar esta crise ao apelar à Igreja universal para não nos deixar afundar”.
Ajuda da AIS
A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) prestou apoio à população libanesa. A AIS apoiou, em 2020, com cerca de 2.738.000 euros, a reconstrução de edifícios religiosos destruídos pela explosão. Também destinou 2.250.999 euros à ajuda de emergência, além de ajuda pastoral, transporte, ajuda de subsistência e muito mais. O valor total chegou a quase 5.439.000 euros.
Fonte: Canção Nova
