Encontro do Papa com seus confrades abordou temas como ecumenismo, geopolítica e a dimensão pastoral da Igreja na região Russa
O Papa Francisco se encontrou nesta quinta-feira, 15, com membros da Companhia de Jesus, em seu terceiro e último dia de visita ao Cazaquistão. O momento privado que durou pouco mais de uma hora foi marcado pela proximidade e pelo diálogo franco e aberto com os irmãos jesuítas, na Nunciatura Apostólica de Nur-Sultan, capital do Cazaquistão. O conteúdo da conversa será relatado na íntegra pela revista jesuíta La Civilità Cattolica.
De acordo com o diretor da revista, padre Antonio Spadaro, este foi um “encontro muito fraterno, descontraído e franco”, no qual se discutiu o atual quadro geopolítico, com particular atenção à dimensão pastoral. Estiveram presentes 19 dos 25 confrades de toda a Região Russa que inclui Bielorrússia, Rússia, Quirguistão e Tajiquistão. Não há jesuítas no Cazaquistão.
Proximidade às pequenas Igrejas na região Russa
O Papa mostrou-se muito atento – acrescentou o padre Spadaro – às Igrejas da Região Russa que, embora pequenas, são muito dinâmicas, e recomendou aos jesuítas “proximidade”, com clara referência à sua missão.
O jesuíta padre Spadaro revelou ainda que a ocasião também foi marcada pela liberdade e franqueza, momento em que cada um falou de si e de sua própria visão acerca da situação político-eclesial de onde está. O ecumenismo também foi outro tema fortemente discutido neste encontro, aspecto que é fundamental nesta região asiática onde os católicos são minoria.
Fonte: Canção Nova
