A ilha atingida pelo deslizamento de terra no último 26 de novembro será visitada nesta quinta-feira, 8, pelo esmoleiro pontifício, enviado pelo Papa
No dia do luto público nos seis municípios da ilha de Ischia, um comunicado da Esmolaria Apostólica anuncia a chegada nesta quinta-feira do cardeal Konrad Krajewski. Uma visita que, na Solenidade da Imaculada Conceição, pretende ser um alívio e conforto para as famílias atingidas pela perda de seus entes queridos.
O enviado do Papa Francisco levará consigo “um Terço abençoada por ele”, para que as famílias possam sentir “o conforto de sua oração e confiar-se com esperança à Virgem Mãe”.
Os funerais das vítimas
As orações se elevaram nesta quarta-feira, 7, na igreja de Santa Maria da Graças de Lacco Ameno onde o bispo de Ischia, dom Gennaro Pascarella, celebrou os funerais dos noivos Eleonora Sirabella e Salvatore Impagliazzo, duas das 12 vítimas atingidas pelo deslizamento de terra do Monte Epomeo no dia 26 de novembro passado. Nesta terça-feira, foi encontrado o corpo de Maria Teresa Arcamone, a mulher de 31 anos que trabalhava como garçonete em um bar em Forio. Entre as vítimas estavam também várias crianças, Francesco, Maria Teresa e Michele, crianças de Valentina Castagna e Gianluca Monti, um bebê de três semanas que morreu com seus pais Maurizio Scotto e Giovanna Mazzella. Nikolinka Gancheva Blangova também faleceu.
Ischia 2015
O cardeal Krajewski já havia visitado a ilha de Ischia em dezembro de 2015, quatro meses após o terremoto de quatro graus na escala Richter, novamente a pedido do Papa. O tremor, causara a morte de duas pessoas e o colapso de numerosos edifícios nas cidades de Casamicciola, Lacco Ameno e Forio, com pelo menos 2.500 desalojados. Na época, o esmoleiro pontifício encontrou-se com os habitantes e escutou suas histórias difíceis, levando-lhes o abraço afetuoso de Francisco.
De acordo com a agência de notícias Reuters, Ischia, uma ilha vulcânica a cerca de 30 km de Nápoles, atrai visitantes para seus banhos termais e litoral pitoresco. É densamente povoada e tem um grande número de casas construídas ilegalmente, colocando os habitantes em risco permanente de inundações e terremotos.
Fonte: Canção Nova
